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Estudante cristã é morta em Bangladesh

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quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Vamos Orar

 


LÍBANO
 Agradeça a Deus por este país ter se tornado um lugar de refúgio para tantas pessoas. Louve a Deus pelos cristãos que ajudam os refugiados. O Natal foi a oportunidade de lembrar de que o menino Jesus e seus pais também foram refugiados. Ore para que a igreja libanesa continue abençoando os que sofrem.


Postado: 28 de dezembro de 2017

Mali receberá força multinacional de 5 mil soldados

 
 Apesar de aparente controle, grupos jihadistas que haviam tomado o norte, atuam fortemente também no centro do país

 Mali
O Mali receberá um reforço de cinco mil soldados de forças internacionais, financiado com a ajuda da União Europeia, Estados Unidos, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. A força multinacional será formada por soldados do Mali, Níger, Burkina Fasso, Chade e Mauritânia – todos países africanos. O quartel general será na capital do Mali, Bamako, mas também será implantado no Níger e Burkina Faso. O líder cristão Edmond Dembele recebeu a notícia com entusiasmo diante da contínua situação de insegurança no país.

 Para ele, havia a esperança que a situação melhorasse após o acordo de paz com a Argélia, assinado em junho de 2015. O que realmente aconteceu nos meses subsequentes à assinatura. Mas depois, com o passar do tempo, ataques voltaram a acontecer, principalmente no centro do país e, nos últimos meses, têm acontecido mais regularmente. Algumas semanas atrás, na região de Mopti, várias igrejas foram atacadas. Por isso a igreja decidiu dar sinal de alerta. De acordo com Dembele, os grupos por trás dos ataques estão ligados ao tráfico ilegal de drogas, armas, cigarros e de pessoas, e estão concentrados na região central do Mali. É dali que coordenam ataques também no Níger e Burkina Faso.

 Segundo a agência de notícias Fides, o acordo de paz com a Argélia incluiu o grupo separatista tuaregue (que havia tomado o poder no norte do país em 2012) num acordo de paz. Os separatistas foram suplantados por jihadistas, que se tornaram uma ameaça para todo o país. Até que foram detidos pela intervenção das tropas francesas e chadianas, que reconquistaram o território perdido no norte. No entanto, grupos jihadistas ainda atuam no norte e estão cada vez mais presentes também no centro do país, como relatado acima.




Postado: 28 de dezembro de 2017

Pós-funeral de cristão tibetano serviu de testemunho

 
 Sunny enfrentou a família tibetana para dar ao pai um funeral cristão e Deus honrou seu compromisso e suas orações

 China
Continuamos hoje a contar sobre o funeral do pai do jovem líder cristão tibetano Sunny. Quando o funeral terminou, o tio mais velho pediu para que as cinzas do irmão fossem levadas de volta para a cidade natal. O que significava que, certamente, os parentes seguiriam os rituais tradicionais para descartar as cinzas, em adoração aos ídolos tibetanos.

 Sunny e a líder da igreja, Teresa, sabiam que teriam que achar um jeito de terminar todo o procedimento no mesmo dia e da maneira que agradasse a Deus. Então eles oraram e pediram a Deus uma resposta. Assim que terminaram a oração, o tio mais velho falou para Sunny que poderia tomar as providências quanto às cinzas de seu pai. Prontamente, Sunny respondeu: “Faremos o que você achar melhor, tio” - o que os parentes tibetanos viram como grande sinal de respeito.

 Assim, decidiram jogar as cinzas no rio mais próximo. Mas já estava frio e todos os parentes ficariam cansados, com fome e frio, pois todo o processo demoraria demais. Eles oraram mais uma vez por uma solução. Enquanto oravam, o tio mais novo se aproximou e sugeriu que apenas deixassem o recipiente com as cinzas afundar no rio, ao invés de jogar as cinzas pelas margens do rio. Mais uma vez Teresa e Sunny agradeceram a Deus por responder suas orações.

 Testemunhando amor e paz
 Antes de os parentes voltarem para suas casas, todos comeram juntos. Ao contrário dos costumes tibetanos, os cristãos encomendaram pratos simples e baratos, o que deixou uma impressão diferente. Enquanto os homens foram levar as cinzas ao rio, Teresa, junto com as mulheres da igreja, ajudou as irmãs de Sunny a arrumar a casa. Isso tocou o coração delas, que agradeceram aos cristãos por terem conduzido o funeral de forma que elas economizaram um bom dinheiro. As irmãs de Sunny se interessaram pela palavra e Teresa pretende visitá-las. O que deixou os cristãos mais felizes é que a família de Sunny entendeu a certeza de que o pai de Sunny havia ido para o céu, o que não é uma garantia na crença budista.

 Dos 97,2 milhões de cristãs na China, apenas algumas centenas são ex-budistas de grupos étnicos minoritários. Vivendo no oeste do país, eles são um dos grupos mais perseguidos, não apenas devido a restrições religiosas, mas porque enfrentam perseguição dentro da própria família e comunidade. As punições por se converter ao cristianismo vão de agressão física, confinamento a expulsão da família. A Portas Abertas apoia essa parte da Igreja Perseguida através de estudos bíblicos e assistência prática. Ore pelos cristãos ex-budistas na China.

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Postado: 28 de dezembro de 2017

Crianças ainda se recuperam um ano após ataque

 
 Autores da explosão em igreja foram julgados e famílias das vítimas, indenizadas

 Indonésia
Um ano depois que um terrorista lançou um coquetel molotov (uma arma química incendiária) no pátio da igreja onde crianças brincavam, a Portas Abertas visitou os três sobreviventes do ataque. Quatro crianças sofreram graves queimaduras, mas a menina, Intan Banjarnahor, de 2 anos, não sobreviveu aos ferimentos. Trinity (foto), 5, viaja para a China para tratar as queimaduras. Anita, 3, grita “estou com medo” toda vez que ouve barulho de carro, relâmpago ou fogo. Álvaro, 5, passou por 17 cirurgias nos quatro meses seguintes à explosão e os pais dizem que a autoestima dele está muito afetada.

 Anita tem passado por aconselhamento pós-trauma, mas nem sempre sua mãe, Tetty, pode levá-la às sessões porque tem dois filhos mais velhos para cuidar também. Fios de cabelo fininho começaram a crescer nos lugares das queimaduras na cabeça de Álvaro, e ele conseguiu superar o trauma de barulhos da explosão através do aconselhamento pós-trauma.

 Um dos acusados do ataque, Juhanda bin Muhammad Aceng, 32, que lançou o coquetel molotov ao passar de moto, foi julgado em setembro e condenado a prisão perpétua. Ele já havia sido condenado por terrorismo em 2011, mas posto em liberdade condicional em 2014. No final desse mesmo ano, ele foi preso novamente por estar com uma bandeira do Estado Islâmico. Outros quatro homens envolvidos no incidente receberam penas de seis a sete anos.

 A mãe de Trinity, Sarinah Gultom, depôs no julgamento. Ela caminhou até os réus e disse: “Eu os perdoo. Por favor, se arrependam. Deixem as crianças inocentes em paz. A minha foi suficiente”. O juiz de Jacarta concedeu a cada uma das vítimas e suas famílias uma indenização de 240 mil rúpias indonésias (quase 60 mil reais), que ajudará a custear o tratamento das crianças. Mas elas ainda não receberam o valor da indenização.

Pedidos de oração
  • Continue orando por total recuperação física e emocional para as três crianças.
  • Interceda pela família de Intan, a menina de dois anos morta no ataque. Que recebam o consolo do Senhor e tenham um coração perdoador.
  • Ore para que as famílias recebam a indenização e administrem bem os recursos.

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Postado: 28 de dezembro de 2017

“Queriam silenciar o pastor que converteu muçulmanos”

 
 Conheça o testemunho de um pastor que perdeu o filho em conflito, mas não tem ressentimento e prossegue

 República Centro-Africana
Há quatro anos, a capital da República Centro-Africana, Bangui, passou por uma onda de violência. O grupo anti-Balaka tentou expulsar o líder rebelde Michel Djoto, que havia “varrido” o país e se proclamado presidente. Mas o anti-Balaka se deparou com a violenta contraofensiva dos militares de Djotodia, conhecidos como Seleka. Os pastores Jean-Eric Vogbia e Gilbert Bogolo estavam entre os cristãos que moravam em PK5, uma região predominante muçulmana de Bangui na época. No dia 5 de dezembro de 2013, eles se tornaram o alvo do Seleka.

 Quatro anos depois, a cicatriz daquele dia ainda lateja. Conheça hoje a história do pastor Vogbia, que perdeu seu filho mais velho no conflito. Leia a história do pastor Bogolo na próxima terça-feira.

 Pastor Vogbia perde seu filho

 Quando o pastor Vogbia estava fugindo com a família por causa dos bombardeios, eles foram abordados por dois militares do Seleka fortemente armados. “Um deles pareceu nos reconhecer e me disse em árabe: ‘O Deus que vocês servem já te salvou. Podem continuar’”, relembra Vogbia. Na manhã seguinte, o telefone de Vogbia tocou e uma voz disse: “Estamos na sua casa. Destruímos tudo e ateamos fogo”.

 O filho mais velho de Vogbia, um estudante do segundo ano de medicina, estava na faculdade e não sabia de nada o que estava acontecendo. Ao meio dia, o telefone do pastor tocou novamente e uma voz disse: “O garoto foi morto. Nós não tínhamos planejado isso, mas como perdemos você, tivemos que matá-lo”.

 Vogbia e a família ficaram devastados. Desde então, a esposa desenvolveu um trauma relacionado à situação. Apesar de tudo, o pastor não tem ressentimento. “Eles fizeram isso como uma punição por eu ser um ex-muçulmano. Eles queriam silenciar o pastor que converteu muçulmanos em cristãos”, diz. Leia também Conferência encoraja empoderamento de líderes cristãos Missão de paz da ONU terá reforço de 900 soldados Crise centro-africana ganha atenção da ONU

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Postado: 28 de dezembro de 2017

Igreja é perseguida também no Chile

 
 Igrejas queimadas e congregações ameaçadas no país nos últimos anos

 Chile
Na região de Araucanía, ao sul da capital Santiago, no Chile, 27 igrejas foram queimadas nos últimos anos. Os ataques foram realizados pelo grupo radical indígena Weichan Auka Mapu. O grupo supostamente defende os direitos dos mapuches, uma tribo ancestral que vivia no país antes da colonização espanhola. Mas hoje os mapuches são formados por 87% de cristãos, entre católicos e protestantes.

 Vinte igrejas (12 católicas e 8 protestantes) foram queimadas entre 2015 e 2016 e outras sete, em 2017. Muitas delas serviam também como escolas e abrigos para pessoas deslocadas devido a desastres e eram frequentadas pelos próprios mapuches. Juan Mella, presidente do conselho de pastores da região e pastor de uma igreja queimada em julho, lembra claramente o momento em que sua igreja de madeira foi reduzida a cinzas. Ela havia sido construída 15 anos atrás com dinheiro levantado pelos próprios fiéis.

 O caso que se tornou mais notório, quando homens mascarados invadiram o culto de domingo de uma igreja e a incendiaram, foi o único que levou a prisões até agora. Quatro homens foram detidos e estão sendo investigados por possível ligação com o Weichan Auca Mapu, que exige a libertação de prisioneiros mapuches e reivindicou a autoria dos ataques. Eles deixaram uma mensagem escrita na igreja: “Cristianismo, cúmplice da repressão do povo mapuche”.

 Em setembro, mais quatro igrejas foram queimadas e outras congregações, ameaçadas. Isso levou a polícia a colocar guardas nas duas igrejas da região. Luis Torres, o advogado de acusação dos quatro detidos, diz: “Além dos ataques, há os panfletos que eles deixam com suas exigências e justificativas do comportamento”. Devido à pressão da advogada de defesa, Pamela Nahuelcheo, o governo decidiu em outubro que os homens seriam acusados apenas por incêndio e não por terrorismo. Desde então já houve duas audiências.

 O conselho de pastores de Araucanía publicou uma nota, dizendo: “É responsabilidade do Estado garantir que eventos como esses não aconteçam novamente, assegurando que justiça seja feita aos responsáveis, assim como protegendo as vítimas e garantindo que a igreja seja reconstruída”. Ore pelos cristãos perseguidos do Chile que tiveram suas igrejas destruídas. Clame por sabedoria para os pastores, líderes cristãos e advogados e para que a justiça de Deus se manifeste.



Postado: 28 de dezembro de 2017

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